Seu renascimento, o continuar vivendo depende unicamente dessa decisão. Pois
bem... Minha história se assemelha muito à história da águia. Só as fases mudam.
O contexto, não.
Olá, eu sou Natália Santos
Criadora do Blog A menina na Estrada e aqui inicio falando um pouquinho da
minha vida que se torna um livro aberto aos que seguem esse blog. Portanto,
preciso que assine nossa newlatter para ficar sabendo de tudo
que conto postando por aqui. Curta também o Vídeo lá no canpara me ajudar, ok?
Bem... Criei o canal “A menina na Estrada no intuito de ser uma espécie de diário
em um Motorhome e EU o farei com os vídeos da minha rotina diária conforme os acontecimentos
que forem se proporcionando e se posicionando de maneira que eu divida a minha
vida por completo aqui.
Pessoinha de personalidade forte e difícil de se lidar, admito... essa sou eu!
Bem... Essa minha ideia de morar num “carro” começou há alguns anos atrás. Acho
que a ideia começou a se formar lá atrás quando viajei quase que sem destino e
com duas meninas muito pequenas num ônibus leito que tinha um porta-malas gigante
que pensei que pudesse montar um pequeno lar para sobreviver com as meninas.
Porém a ideia adormeceu.
Anos depois e mãe de mais uma menina, em 2016 fiquei oficialmente sozinha. Foi quando
perdi a companhia do único ser que tinha ao meu lado. Minha Caçulinha. Meu tesouro
verdadeiro partia de mim.
Ela tinha a mesma idade que eu quando saí da casa da minha mãe e pelo mesmo
motivo. Liberdade.
A preciosidade de ser livre e longe de uma vida de cárcere a fez tomar, assim
como eu, a difícil decisão de sair de casa. Sim é isso mesmo. Uma vida sofrida
perto da pessoa que mais amamos nessa vida... Nossa mãe.
Quando seu filhote atinge a idade de sobrevivência a águia enxota-o para fora do ninho.
Ela tira a maciez e o conforto do ninho para que o incômodo o encoraje a aprender
a voar. E sendo “mãe”, mesmo no primeiro voo, a águia auxilia seu pequeno para se
certificar que ele está voando da maneira correta. Então voa abaixo do filhote
para ampará-lo e certa de já estar apto à vida, ela se despede durante o voo.
Mudam-se as fases, não o contexto... Lembra?
Creio que como a Águia, fiz minha parte
na constância dos cuidados, certa de deixar ao mundo o que já provei em vida...
O amor materno de mãe pra filha. E não importa qual delas...
Nessa época, fiquei 5 meses sem receber ninguém em casa e já guardava carros das
pessoas.
Novamente a ideia de que viver sozinha poderia ser em um espaço mais light, menor
e mais..., sem pagar taxas absurdas que eu na verdade nem usufruía. Mas como?
Viver onde, pois se você correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Viver num
carro. Sim. Viver num carro!
... o tempo passando e eu rezando, rezando e suplicando que Deus me iluminasse
a mente para tomar uma decisão que se continuasse vivendo...
Em julho eu recebi um convite quando assistia um vídeo: Entrei e me inscrevi na
Mentoria e tudo veio à tona.
Já que tenho a minha liberdade pessoal, porque não conciliar duas
liberdades? 😉-Será?
-Será que chegou a hora?
Bem... Penso que sim, pois em apenas ou menos de 3 meses já economizei uma
graninha para o fundo de emergência e meu sonho continua mais aceso que nunca
Fazer uma viagem de motor home, viver num motorhome sempre foi um sonho...
E a cachola esquentando, atiçando cada vez mais.
A palavra sozinha já faz parte da minha rotina desde sempre e viciada
em vídeos até que encontrei esse Judeu chamado Ben Zruel e o mesmo dizia num
tom meio que agressivo:
“Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico! Foi o suficiente para
uma mudança de mentalidade, uma mudança plena de vida. Até então, aprendi a
mentalizar muitas coisas, aprendi a equilibrar meu padrão de vida e estou feliz
aprendendo a investir o meu rico dinheirinho.
Não sonho em sair do país como fazem muitos jovens casais, por aí em seus
motorhomes. Até porque não sou um casal. Depois, não pretendo largar a única
fonte de renda que possuo atualmente como Guardadora de Veículos. Mesmo porque
segundo meus cálculos só terei como garantia uma aposentadoria um pequeno
salário pagando autonomia e isso só daqui a alguns anos.
Creio que um dia venha fazer isso, pois como Água que sou, sonho sim em voar
muito mais alto, mas no momento preciso ter os pés no chão e sobreviver de
alguma forma.
Bem... Na descrição desse vídeo e deixo a história da Águia que se assemelha
muito com a minha. Clique lá logo mais depois de deixar seu like e se quiser me
acompanhar, ative o sininho... Tá!
Como disse, não pretendo largar tudo e todos nesse momento. Mas como a Águia, pretendo
voar cada vez mais alto, mais distante... Mais distante.
Com 60 e pouco de idade minhas forças já tão limitadas e precisas de flexibilidade,
não conseguem mais as façanhas de outros tempos. Tenho já probleminhas de saúde
que me limitam. Me convenço do que sou e do que não sou capaz.
Lutar pela minha comida e não dormir tendo uma marquise como teto...
Me recuso pensar que mereço o final infeliz dos que vejo hoje. Muitas famílias vivendo
seus destinos medíocres à sorte de um prato de comida mendigado ou doado dos
mais afortunados.
Sem condição frutuosa de vida, já no terceiro terço de idade, idêntico à águia,
tenho duas opções: ou desisto do meu sonho e morro na mediocridade ou suporto o
doloroso processo de renovação.
Mais uma vez, como a Águia, o processo exige que eu voe rumo ao infinito em
busca de mais anos de vida. Voar e arrancar meu bico, minhas garras, arrancar
minhas penas e assim fortalecer meu voo.
Renovar minhas forças, me certificar do renovo e viver mais alguns anos de
pleno vigor para que a vida me prove que valeu a pena.
https://www.youtube.com/watch?v=4ElguZAO1rY
Qual a semelhança entre a Águia e Eu / Natália Santos
Sabe da história da águia que pode viver até 70 anos, mas que, para atingir essa
idade, aos 40 anos ela deve tomar a decisão mais importante e difícil de toda
sua vida?
Assinar:
Postagens (Atom)